domingo, 23 de março de 2008

Tipografia em filmes

Este post reúne algumas das melhores animações com tipografia baseadas em diálogos presentes em filmes. Destaco psycho.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Fontes Free

Para aqueles que não confiam muito no dafont.com (e eu me incluo entre eles), o site da smashing magazine oferece mensalmente uma lista de fontes bacanérrimas e disponíveis para download na web da vida. A lista deste mês está disponível e é uma chance muito legal de conhecer outros blogs de tipografia também.

A smashing magazine fez também uma lista de clips que usam tipografia, como o que a ana margarites postou. O último vídeo da lista, como o próprio autor do post falou, não é bem sobre tipografia....seria mais infografia....mas tá valendo de qualquer forma.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Do the T.Y.P.E.

Clipe da música D.A.N.C.E., do Justice, cheia de tipografia handmade. Delícia.


domingo, 4 de novembro de 2007

Trebuchet, beiber!

Nada de porres homéricos. O passado de Vicent Connare, o condena por ser o criador da tão "amada" Comic Sans. Mas tudo bem, ninguém é perfeito e ele se desculpou com o mundo criando o meu tipo preferido, a Trebuchet.

Assim como a Verdana e a Georgia (tipo preferido da nerd Margarites), a Trebuchet foi criada para a tela dos computadores, embora eu a considere muito mais bonita impressa e em corpos acima de 24 (sem duplo sentido). Para o desenvolvimento, Vicent começou projetando tamanhos menores para monitores de baixa resolução [em outros termos ele ficou juntando quadradinhos(pixels) para formar letrinhas].

Segundo palavras do próprio: "I wanted a modern open humanistic feel with glyph specific features. These are the same requirements that designs used in signage have. Johnston's London Underground, the US Highway signs, Erbar, Frutiger, Meta and Myriad all are useful for signs, forms and communication. - Vincent Connare"

Comparação da trebuchet com famosos tipos similares (mas não tão encantadores)

E era isso.

*post com duas semanas de atraso, perde dois pontos na média final?

domingo, 14 de outubro de 2007

O meu tipo é a Georgia

Eu estudei numa escola técnica em processamento de dados no meu segundo grau. Desta maneira, meu interesse pelo design começou pelo webdesign, campo de atuação que, em 1996 (quando eu estava no segundo ano e comecei a estudar html), ainda era novidade.

Ao desenhar meus primeiros sites (que felizmente já estão fora do ar), eu normalmente escolhia a fonte Arial para todo o texto que não fosse imagem. A escolha era feita pela razão óbvia: a velha crença que, devido à resolução dos monitores, fontes serifadas não funcionavam. As serifas viravam "sujeirinhas" na ponta das letras.

A maioria absoluta dos tipos que vemos na Internet, ainda hoje, foram desenhados para serem impressos em papel. Muita gente desenvolve tipos, mas pouquíssimas pessoas se concentram em desenhar para a tela (apesar do crescente número de pessoas que só lêem na internet).

Felizmente, a Microsoft (sim, ela mesma) percebeu este problema e, em 1993, contratou um tipógrafo experiente para desenhar duas fontes (uma serifada, outra não) especialmente para tela. O designer se chama Matthew Carter, e as fontes se chamam Verdana e Georgia.

A Georgia - publicada e distribuída gratuitamente desde 1996 - é, sem dúvida, o trabalho mais admirável de Matthew Carter. É uma fonte que, ainda que serifada, é confortável para leitura na tela, além se ser muito simpática. A georgia fica bem em corpo de texto (8-12 pontos), mas não perde qualidade em tamanhos maiores.

O que faz da Georgia uma fonte especial? Buenas, é tudo uma questão de altura-x. Ao comparar a Georgia com a Times New Roman, podemos perceber que a primeira é um pouquinho mais "alta" que a Times, no mesmo corpo (tamanho). Desta maneira, todos os espaços em branco da Georgia são maiores, característica que facilita bastante a leitura em tela. Quando impressa, a Georgia pode parecer um pouco desajeitada, mas, em seu habitat natural, o vazio a define melhor.
Georgia (acima) e Times New Roman (abaixo), no mesmo corpo.

Georgia (esquerda) e Times New Roman (direita), no mesmo corpo.

Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção da Georgia foi a beleza do seu itálico. É um itálico verdadeiro, mas que mantém a legibilidade da georgia normal.
Os numerais da Georgia são outro detalhe muito charmoso. São numerais-texto, old-style, cujas descendentes são realmente descendentes, e correm para baixo da linha de base. Em tempos pós-modernos de hipervalorização do vintage, esta característica faz a Georgia pulular por aí.

Apesar de não ter o design minimalista que normalmente associamos com toda a tipografia utilizada na internet, a Georgia vem se popularizando nos últimos anos, o que reflete grandes mudanças na nossa relação com a Internet como fonte primária de informação.

Para ver um excelente uso da Georgia na Internet, espie o blog Speak Up, onde a fonte ajuda a compor um layout primoroso.
Para que nosso blog não se torne apenas uma colagem de imagens interessantes (mas sem excluir esta opção, ok?), foi proposta, na primeira reunião presencial dos Nerds Tipográficos, a determinação de assuntos a serem abordados, a cada 15 dias. Todos os membros do grupo estão convidados a contribuir com textos e novas idéias de temas.

O primeiro tema - sugestão minha - é a escolha de uma fonte para ser comentada por cada participante. Então: qual é o teu tipo? Escolhe aí o teu preferido, faz uma pesquisa, e comenta com a gente alguns aspectos históricos, formais e emocionais dela. Até o dia 23 de outubro, poderemos publicar nossos posts no blog. Vamos lá!

domingo, 7 de outubro de 2007

Concretismografia

Cinco Poemas Concretos, de Christian Castelli

Animação carioca que passou no 2º Granimado.
Na tela grande é literalmente estonteante.